SEGURANÇA PÚBLICA
31 de outubro de 2017

Mortes violentas em Goiás caíram 5,2% em 2016, aponta pesquisa nacional

O Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) divulgou na segunda-feira (30), os dados da violência no país referente ao ano passado. Em 2016, as mortes violentas intencionais registradas no Brasil apresentaram crescimento de 3,8%. No mesmo período, Goiás conseguiu reduzir esse crime em 5,2%.

Em relação à pesquisa anterior, que analisou dados de 2015, Goiás aparece em 8º lugar no ranking dos estados que mais reduziram essa modalidade criminal. Houve, ainda, redução de na taxa por 100 mil habitantes, de 46,20 em 2015, para 43,80 em 2016.

O Estado se destacou também ao conseguir redução de (-9,9%) nos homicídios dolosos. O desempenho é também o quinto melhor resultado entre as unidades da Federação, quando se compara com os números de 2016 e 2015. A média brasileira ficou em (-4,2%).

Capital
De acordo com os dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), Goiânia conseguiu redução de (-19,6%) nos crimes violentos letais intencionais. Foi o quinto melhor desempenho entre as capitais brasileiras. Em 2016, os homicídios dolosos recuaram (-23,4%) na cidade. A média de queda nas capitais brasileiras ficou em (-4,7%) para os crimes violentos letais intencionais, e em (-4,3%) nos homicídios dolosos.

Os dados do levantamento mostram, ainda, que os roubos e furtos de veículos também retrocederam em Goiânia no ano passado. A queda nos roubos chegou a (-6,8%), enquanto os furtos diminuíram (-6,3%). Nessas modalidades criminais, a média ponderada entre todas as capitais brasileiras oscilou positivamente em 2,9% e 0,8%, respectivamente.

Investimentos
Em meados de 2016, as estatísticas passaram a apontar para uma tendência de queda na criminalidade em Goiás. A partir daquele ano, a Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP), comandada pelo vice-governador José Eliton, recebeu importantes investimentos em tecnologia de inteligência como a Plataforma de Sistemas Integrados (PSI), um conjunto de softwares e ferramentas de business inteligence (BI). As operações policiais passaram a ser monitorados por meio do Sistema de Monitoramento de Operações Integradas (Mopi), possibilitando que ações corretivas fossem implementadas em espaço de tempo mais curto.

Por determinação do governador Marconi Perillo, foram abertos concursos públicos para a contratação de policiais para a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Polícia Técnico-Científica e Administração Penitenciária. Desde 2016, já foram abertos concursos para contratação de cerca de 5 mil novos servidores para reforço das corporações.

Toda a frota de veículos das corporações foi renovada. O Estado fez importantes investimentos em armamentos. Houve também a padronização de procedimentos operacionais, de acordo com normas internacionais, maior foco na polícia técnico-científica e no Instituto de Identificação.

Ao mesmo tempo houve utilização de equipamentos de ponta pelo setor de inteligência, investimentos em sistemas de saturação eletrônica de última geração, aliados à determinação histórica do governo em oferecer proventos mais justos, ações que contribuíram para o declínio persistente dos crimes. Essa tendência permanece em 2017, com a Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP) sob o comando do professor Ricardo Balestreri.